Trabalho a quanto obrigas
Trabalho a quanto obrigas.
"Quero agora aqui anunciar, se faz favor, que isto aqui" do trabalho, "é uma cambada de gatunos" de tempo.
Estou impossiilitado. Prometo regressar assim que me levarem tudo.
Trabalho a quanto obrigas.
"Quero agora aqui anunciar, se faz favor, que isto aqui" do trabalho, "é uma cambada de gatunos" de tempo.
Estou impossiilitado. Prometo regressar assim que me levarem tudo.
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Nuno Gonçalves
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Muito se tem falado da péssima prestação deste Governo de Pedro Santana Lopes. Não tenciono pôr em causa as críticas que, justamente diga-se, têm sido postas a lume àquilo que parece estar a tornar-se num incêndio de proporções ainda maiores que a catástrofe que nos levou as florestas. Pedro Santana Lopes é um péssimo cidadão, um péssimo político e um convencido dos três costados com traços de uma realeza que já não existe. A gestão danosa que fez do município de Lisboa (quem lá vive e/ou trabalha compreende o que quero dizer), a gestão da sua imagem como a coisa mais importante da carreira política e a comunicação ao país com a foto da família e do beijo ao anel do Santo Padre demonstram-no sem qualquer margem para dúvidas. Pior ainda, consegue transformar pessoas competentes como Morais Sarmento numa triste falta de habilidade política.
Mas em toda esta discussão não tenho visto ninguém comentar a verdadeira causa do descalabro em que este país se encontra. Gostaria de lembrar o passado recente (não, não é o PS que aí vem): Durão Barroso.
Talvez seja oportuno lembrar que:
1. Durão Barroso tudo fez para que não houvesse eleições antecipadas;
2. Durão Barroso escolheu Pedro Santana Lopes para o suceder, quebrando laços de solidariedade óbvios, o mais evidente com Manuela Ferreira Leite.
3. Durão Barroso conhecendo Pedro Santana Lopes, sabendo muito bem que é mais vaidoso que político, que o seu propósito é o seu exclusivo interesse, que se não fosse Primeiro Ministro, até era capaz de estar hoje na Quinta das Celebridades (relembro o triste programa da SIC em que participou fazendo-se passar por Primeiro Ministro - mostrou-se um belíssimo treino), podia, com facilidade, ter feito uma previsão do que iria acontecer a este pequeno (não só do ponto de vista geográfico) país.
Daqui decorre que Durão Barroso não pensou em Portugal quando aceitou o cargo europeu. Se o tivesse feito, teria ficado como era sua obrigação. Aliás, convém também relembrar que outros não aceitaram o cargo exactamente por essas razões. Durão Barroso disfarçou o seu interesse pelo país transformando a sua sucessão numa novela sem sentido, quando ela já estava mais que decidida (Sampaio não escapa aqui a algumas responsabilidades). Durão Barroso pensou em si e na ambição (legítima, claro, mas já não tão legítima se a qualquer preço) de altos vôos no teatro internacional.
Eu até o compreendo, porque viver num país como este só dá mesmo vontade de emigrar o quanto antes. E acredito que depois de ter de lidar com verdadeiros energúmenos ao mais alto nível, tenha crescido essa vontade inata de querer partir com a "Valise de Carton”. Eu partiria sem hesitar um só segundo.
Mas Durão Barroso era um alto dirigente com responsabilidades, com compromissos assumidos perante o seu país e em vez de os assumir até ao fim, deixou-nos um bando de incompetentes intratáveis, um deles passeando-se com umas quantas musas da comunicação qual Don Juan.
Durão Barroso é um político hábil, inteligente e firme, qualidades que a Europa talvez necessite. No entanto, esqueceu-se de nós, abandonou-nos num momento difícil.
Não é de todo sustentável que Durão Barroso possa ser responsabilizado pelas más, ou deverei dizer péssimas, decisões políticas deste governo. Essas são da exclusiva responsabilidade dos seus intervenientes. Mas já o é quando pensamos que tudo isto poderia ter sido evitado se o interesse nacional estivesse verdadeiramente em primeiro plano como é pedido a um líder de um partido com vocação de poder e, mais ainda, a um Primeiro Ministro eleito e em exercício.
Foi Portugal quem saiu prejudicado com o negócio. Só para não variar é sempre o Zé Povinho que sofre...
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A não perder o historial de Pobre País por José Pacheco Pereira no seu Abrupto. É revelador do estado deste POBRE PAÍS.
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Um verdadeiro clássico da bibliofilia que faltava na minha colecção, oferecido pelo meu caro amigo Lourenço Lancastre de Sousa, gerente da livraria Supico & Sousa na Rua do Século, Lisboa.
Existe semelhante em Portugal. Dicionário Técnico dos Termos Alfarrabísticos por Paulo Gaspar Ferreira, pela In-Libris. Paulo Ferreira é filho de um dos maiores livreiros portugueses, Manuel Ferreira, que publica catálogos regularmente.
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Está para breve a saída do prelo do meu primeiro catálogo como livreiro alfarrabista. Disponibilizarei uma versão electrónica assim como enviarei o catálogo por correio a quem desejar.
É a minha estreia independente neste belo mundo da Bibliofilia.
OUTRAS NOTÍCIAS
VIII Salón del Livro Antiguo em Madrid, de 2 a 6 de Novembro no Hotel Reina Vitocria, Plaza de Santa Ana, 4, com a presença de livreiro português - Pedro Castro e Silva. Estarei por lá nesses dias.
Pedro de Azevedo tem Leilão de livros para breve, assim como Luís Burnay e o Palácio do Correio Velho.
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Hoje no Público vem esta pequena história sobre dois jovens que se dedicaram a esclarecer outros sobre o processo eleitoral do seu país.
É comum afirmar-se que os jovens não se interessam por estas coisas. De facto, pelo menos em Portugal, parece-me evidente que o desinteresse é geral, mas não se fica pelos jovens, vai muito mais longe nas faixas etárias.
Felizmente faço parte de um grupo paroquial, de jovens, que se dedica a olhar para o mundo nas facetas que mais interessam a cada um. Todas as 5.as feiras encontramo-nos e discutimos um problema, um facto, um acontecimento, procurando inspiração nos Evangelhos e na Santa Igreja. Não sei se estamos sozinhos. Espero que não, porque o mundo precisa de jovens interessados no que os rodeia para que, num futuro próximo, possam viver num paraíso já aqui na Terra.
Independentemente da posição política que tenham, quer os jovens americanos, quer os "meus miúdos", como carinhosamente os chamo, são um exemplo que merece uma referência e uma palavra de apreço. A felicidade apodera-se do meu espírito quando penso neles.
Dedicado à Ana Cristina, à Rita, à Susana, ao Tó, ao Tó Zé e ao Vasco. Muito obrigado por se terem intrometido no meu caminho.
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Não, não sou adepto de Bush. Se fosse americano (cruzes, canhoto), votaria Kerry. Devo, no entanto salientar o seguinte: não vai ser Bush a dar a vitória a Bush, vai ser Kerry a dar a vitória a Bush. Será que não existe nenhum gabinete de comunicação de Kerry que comunique (é, afinal, a sua principal função) aos "anti-bush" que só estão a ajudar Bush a ser reeleito?
Tanta tentativa muito pouco acreditada de desacreditar Bush, só vai resultar num descrédito em todas as outras afirmações. Logo, à reeleição de Bush, precisamente o que não se quer (vd. no Blasfémias alguns episódios).
Parece que já descobri onde o nosso PM descobriu as maravilhosas técnicas de comunicação que este Governo usa...
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Estou adoentado. Sentei-me no sofá, com as pernas embrulhadas numa manta. Só me faltava mesmo o tricot... Jantei, liguei na SporTV para ver o Real Madrid. Pelo meio ía fazendo umas incursões pelo comando à procura dos canais costumeiros. Sic Comédia (novo), Sic Radical (pelas séries de culto – Galáctica, Seinfeld, etc.), História, e os de notícias, nomeadamente o nosso, o Sic Notícias.
Parei no último. Estava a dar o costumeiro debate “esquerda/direita” (um pequeno parêntisis – aquele debate na RTP1 foi assustador e JPP tem razão no artigo que escreve no Público; o mais assustador é que todos contribuem para essa discussão, Sic Notícias não é excepção; quanto mais confuso estiver o povo, melhor). As figuras: Jorge Coelho e Manuel Monteiro. Quando liguei estava no fim. O tema: [ainda] Marcelo Rebelo de Sousa e as pressões (vd. Onde estão as perguntas? de JPP).
Teria sido bom que todos tivessem ouvido a história de Manuel Monteiro sobre as pressões. Ele afirmou, peremptoriamente, que foi impedido pelo partido do Governo de participar num debate para o qual tinha sido convidado, o primeiro de todos na Antena1, nas últimas eleições Europeias.
Eu não costumo dar muito crédito ao Dr. Manuel Monteiro, mas o que ele contou é mais grave que o caso Marcelo.
Marcelo Rebelo de Sousa é um comentador, Manuel Monteiro representa um partido político. Quer se goste ou não, tem o direito constitucional de dar a conhecer as suas propostas aos eleitores em absoluta igualdade com todos os outros. E quanto a mim o caso é mais grave que o de Marcelo pois, numas eleições, os prejudicados são os eleitores que necessitam do maior número de informações possíveis a fim de tomarem, em consciência, a sua decisão de voto. E nos dois casos que Manuel Monteiro trouxe à praça pública, as entidades envolvidas foram a RTP e a RDP! Que raio de serviço público é este que impede um Partido Político de participar num debate onde estão todos os outros representados?
Algo vai mal, neste Portugal.
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Perdoem-me os fanáticos adeptos do Benfica.
Gosto de futebol, repito, de FUTEBOL. Isto é, gosto de ver aquele conjunto de homens a lutar pela posse de uma bola de “catchú”, tratando-a como se da sua amante se tratasse, passando-a pelos adversários num bailado ritmado e atirando-a com mestria e destreza ultrapassando a última das defesas.
Gosto muito do meu clube do coração. Amo o Benfica, e é com muita paixão e sofrimento que vejo os jogos do meu clube. Lembro com saudade os tempos de Magnusson, Thern, Mozer, Ricardo, Veloso, Diamantino, Chalana, Humberto Coelho e Néné, o sempre em pé (não me lembro de lhe ver uma mancha nos calções).
Era novo, muito novo...
Muitos dizem que amam o seu clube. Bom, eu também, e julgo que da maneira mais apaixonada que pode haver. Amo com a força da razão. Amar alguém ou alguma coisa (se tal fosse possível), não é, simplesmente, sentir aquela paixão ardente que nos consome, é usar a força de um coração que bate forte, com o uso de uma razão que a sustenta.
Pois bem, eu vi o Benfica-Porto. Sim, é golo. Aliás, é um frango à Ricardo que alguns tentam esconder. Mas, sinceramente, não foi só isso que eu vi. O que eu vi foi o Porto a dominar a primeira parte, a jogar a seu belo prazer e a fazer daquela equipa o que lhe apetecia. Aproveitou um mau atraso do Fyssas (ou deverei dizer Fossas) e marcou um golo muito bonito. E na segunda, meus senhores, o que eu vi foi um Porto “à Mourinho”, frio, à espera, dando a sensação de vantagem a uma equipa que, atabalhoadamente procurava o golo sem saber muito bem como.
Talvez não merecessemos perder, não questiono, mas do que vi, também não fizemos nada para ganhar.
E o que me entristece mais é que temos um lote de jogadores que não são maus de todo, mas que, em momentos cruciais, tremem que nem varas verdes. De que serve o talento se não for acompanhado de cérebro? Simão é o melhor exemplo de todos. Capaz de momentos de verdadeiro talento, de verdadeira “arte futebolística”, quando chegam os jogos em que mais se precisa dele... PUFF! É um ar que se lhe deu. Nuno Gomes? Bom, já nem aquilo que fazia bem – segurar a bola e passá-la com mestria – é capaz. Ficou muito melhor o Benfica depois de ter sido expulso (muito bem expulso, diga-se). Petit, talvez cansado do jogo de 4.a feira, não foi o costumeiro “pau para toda a recuperação”, e Manuel Fernandes, talvez muito verde para estes embates, foi uma sombra do que já demonstrou poder fazer.
Enfim, o Benfica que eu vi não mereceu ganhar. E não se esqueçam, eu gosto de FUTEBOL, não dos árbitros e/ou dirigentes.
E com tudo isto, uma cortina de fumo se levantou. É que, meus senhores, está aí o Orçamento de Estado. Talvez JPP tenha razão, fala-se demais sobre futebol neste país...
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Um último comentário antes de me ir deitar e dedicar à leitura durante as próximas horas (sou fanático pela leitura na cama).
Um destes dias ainda vejo o fiscal das finanças a entrar-me pela casa adentro inspeccionando quantas horas durmo e se as declaro.
Por enquanto é só nos hóteis...
Até ver!
P.S. Obrigado à blogosfera! É indiscutivelmente um belíssimo meio para que nada nos passe ao lado. No caso ao Blasfémias. Um grande bem haja para todos, anónimos ou não.
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Olho para a estante e reencontro-me com Ruben Borba de Moraes, indiscutivelmente um dos maiores bibliófilos do mundo. O Bibliófilo Aprendiz. Um livro delicioso, cheio de pequenas histórias que nos mostram com simplicidade este mundo, tantas vezes considerado obscuro e acessível só a poucos, onde o único Rei, a única lei, o único deus, é o LIVRO. Mas não um livro qualquer, é o livro que se colecciona, o livro que mostrou pela primeira vez ao mundo a poesia de Pessoa ou os monstros de lugares longínquos e quase inacessíveis, aquele que pertenceu a determinado coleccionador como Graulier ou D.Manuel II ou onde Camilo Castelo Branco deixou as suas sarcásticas notas.
Cresci por entre os livros. Meu Pai é alfarrabista de profissão, eu sigo atrás dele. A princípio com reservas. O comércio não era para mim. Agora com paixão.
Por isso, sempre que puder, deixarei aqui gravadas algumas notas sobre livros, pessoas, curiosidades e outros assuntos relacionados com o prazer de coleccionar. Sobre esse prazer, sobre esse encanto que são os livros antigos, não posso ser eu a falar. Deus não me deu o talento para o fazer como eles, os livros, merecem. Deixo-o para quem sabe. Aqui vão três pequenos textos sobre a leitura, o livro e os bibliófilos.
"Não há talvez dias da nossa infância que tenhamos tão intensamente vivido como aqueles que julgámos passar sem tê-los vivido, aqueles que passámos com um livro preferido. Tudo quanto, ao que parecia, os enchia para os outros, e que afastávamos como um obstáculo vulgar a um prazer divino: a brincadeira para a qual um amigo nos vinha buscar na passagem mais interessante, a abelha ou o raio de sol incomodativos que nos obrigavam a erguer os olhos da página ou a mudar de lugar, as provisões para o lanche que nos obrigavam a levar e que deixávamos ao nosso lado no banco, sem lhes tocar, enquanto, sobre a nossa cabeça, o sol diminuía de intensidade no séu azul, o jantar que motivara o regresso a casa e durante o qual só pensávamos em nos levantarmos da mesa para acabar, imediatamente a seguir, o capítulo interrompido, tudo isto, que a leitura nos devia ter impedido de perceber como algo mais do que a falta de oportunidade, ela pelo contrário gravava em nós uma recordação de tal modo doce que, se ainda hoje nos acontece folhear esses livros de outrora, é apenas como sendo os únicos calendários que guardámos dos dias passados, e com a esperança de ver reflectidas nas suas páginas as casas e os lagos que já não existem”O Prazer da Leitura, Marcel Proust."Falar de livros é a melhor das prosas."
O Bibliófilo Aprendiz, O Biliófilo Aprendiz"Conheci Lucas Corso quando me veio visitar com O Vinho de Anjou debaixo do braço. Corso era um mercenário da bibliofilia, um caçador de livros por conta alheia. Isso inclui as mãos sujas e o verbo fácil, bons reflexos, paciência e muita sorte. Também uma memória prodigiosa, capaz de se lembrar em que recanto poeirento de um alfarrabista dorme esse exemplar pelo qual pagam uma fortuna."
O Clube Dumas, Artur Pérez-Reverte
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«Fui tratada pelo meu partido como uma ilustre desconhecida. Ninguém me conhece na minha secção, fui riscada dos cadernos eleitorais e, agora, não posso votar nem ser eleita». EXPRESSO, 16.10.2004
Fico triste e com vontade de emigrar por ver o PSD correr com os seus melhores quadros. Afinal é só Portugal quem perde... Nunca concordei com as políticas de Manuela Ferreira Leite. Mas acredito que, tal como no PS, é bom não dispensar quem de melhor tem a política nacional. Afinal, quer se concorde ou não, quer se pertença à mesma família política ou não, só a excelência pode levar este pobre país a algum lado.
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Marques Mendes diz que “há perda de qualidade na democracia”. Com um amigo falava, há pouco tempo, na forma como a sociedade olha para os políticos. Comentámos esta coisa estranha que é a necessidade de os políticos se aproximarem do povo, daquilo que, demagogicamente se chama de “país real”. Lembrámos os gregos, cultura onde os políticos eram admirados, respeitados e ouvidos precisamente porque eram mais cultos e mais inteligentes que a população geral, e não tinham receio de assumir e demonstrar isso. Relembro, para os esquecidos, que nos tempos de uma Secretaria de Estado que queria ser Ministério e que nunca o foi (o Primeiro Ministro na época lá teria as suas razões) se afirmou que Chopin tinha composto Concertos para Violino. Pois, é esse mesmo senhor que é agora Primeiro Ministro.
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Curioso chamar Butiglione "fundamentalista religioso” que tende a impor os seus valores religiosos a todos por via de lei.
É estranho que os religiosos assumidos sejam fundamentalistas e os demagogos de uma esquerda serôdia que já não devia existir não. Fico contente por não pertencer a essa “esquerda”. Haja Deus.
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Retorno aos blogs picado por uma grande abelha chamada “Blogosfera” que José Pacheco Pereira introduziu no meu quotidiano. Esperemos que seja desta.
A blogosfera é, de facto, um espaço privilegiado de opinião. Existe para contrariar os que querem silenciar um direito fundamental de qualquer cidadão num estado democrático. Por mais que alguns digam o contrário, a sua simples existência demonstra-o. E a verdade é que ninguém passa sem ela, nem mesmo aqueles que num programa de rádio (Pessoal & Transmissível, TSF) afirmavam lerem todos os livros que lhe chegavam semanalmente para comentar num espaço que já deixou de o ser. Deve dizer-se que esse Sr., de seu nome próprio Marcelo, atira nesse programa um blague contra JPP dizendo qualquer coisa do género, as horas que JPP passa a navegar na internet eu passo a ler, como se JPP pertencesse àquela lamentavel estatística dos iliterados. O seu blog, as suas crónicas, os seus comentários mostram o contrário. JPP é do melhor que temos em Portugal (sou insuspeito, não faço parte do seu espectro político).
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"Porque eu sou do tamanho do que vejo / E não do tamanho da minha altura..."
PESSOA, Fernando , Guardador de Rebanhos / Alberto Caeiro, VII